“Apple cede: Spotify autorizado a exibir preços no aplicativo, mas link ainda não permitido”

“Apple cede: Spotify autorizado a exibir preços no aplicativo, mas link ainda não permitido”

Apple Relents: Spotify Allowed to Display Pricing in App, But Linking Still Not Permitted

Em uma surpreendente reviravolta, a Apple reverteu sua decisão e agora está permitindo que o Spotify exiba informações de preços em seu aplicativo, incluindo ofertas promocionais. Isso acontece após três meses de rejeição de uma atualização anterior do aplicativo do Spotify pela Apple que incluía esses recursos. A mudança de postura também ocorre quatro meses após a Apple ser multada em $2 bilhões pela UE por praticar comportamento anticoncorrencial contra seu concorrente de streaming de música.

Por anos, o Spotify acusou a Apple de vantagens injustas na indústria de streaming de música. Especificamente, o Spotify argumentou que o Apple Music desfrutava de uma vantagem injusta porque permitia que os proprietários de iPhones se inscrevessem facilmente no aplicativo, enquanto o Spotify era obrigado a pagar uma porcentagem de 30% à Apple se quisesse a mesma funcionalidade. Além disso, a Apple proibia anteriormente o Spotify de exibir preços de assinatura no aplicativo, a menos que utilizasse compras no próprio aplicativo.

No início deste ano, o Spotify tentou testar a determinação da Apple ao lançar uma atualização do aplicativo que incluía preços de assinatura. Infelizmente, a Apple inicialmente rejeitou essa atualização. No entanto, o Spotify relata que a Apple mudou de postura e permitiu a implementação da atualização.

Embora o Spotify agora possa mostrar detalhes de preços aos usuários de iPhone na UE, a Apple ainda se recusa a permitir a vinculação direta ao site do Spotify em seu aplicativo. Como resultado, o Spotify e outros serviços de streaming de música na UE não podem oferecer uma opção simples para os consumidores clicarem em um link e fazerem compras no próprio aplicativo. O Spotify está, portanto, solicitando à UE que intervenha e exija que a Apple permita os links diretos.

Este desenvolvimento recente marca um passo substancial para resolver a disputa em andamento entre o Spotify e a Apple. No entanto, a relutância da Apple em permitir um link clicável levanta questões sobre seu raciocínio. Digitar manualmente uma URL dificilmente representaria um obstáculo significativo para os usuários, e permitir o link provavelmente resolveria completamente a queixa antitruste. Ao manter essa restrição, a Apple pode estar se expondo a mais repercussões legais, tudo em prol de tornar uma palavra clicável.

Fatos relevantes não mencionados no artigo:

1. As diretrizes da App Store da Apple têm sido criticadas por vários outros desenvolvedores de aplicativos, como a Epic Games, por suposto comportamento anticoncorrencial.

2. Em 2019, o Spotify apresentou uma queixa à UE contra a Apple, acusando a gigante da tecnologia de práticas anticoncorrenciais. Isso eventualmente levou à investigação da UE e à multa de $2 bilhões contra a Apple.

3. A taxa de 30% da Apple nas compras no próprio aplicativo tem sido um ponto de contenda para muitos desenvolvedores de aplicativos e levou a debates sobre concorrência justa no mercado de aplicativos.

4. A App Store da Apple é a principal fonte de receita da empresa, com bilhões de dólares gerados a partir de compras de aplicativos e transações no próprio aplicativo.

5. A base de usuários do Spotify continua a crescer constantemente, atingindo mais de 365 milhões de usuários ativos globalmente até março de 2022.

Perguntas e respostas importantes:

1. Por que a Apple reverteu sua decisão e permitiu que o Spotify exibisse informações de preços em seu aplicativo?
– A mudança de postura da Apple pode ter sido influenciada pela investigação antitruste da UE e pela multa subsequente. Também pode ser uma jogada estratégica para melhorar sua imagem pública e abordar acusações de comportamento anticoncorrencial.

2. Que desafios o Spotify ainda enfrenta com a Apple apesar da permissão de exibição de preços?
– O Spotify ainda não pode fornecer um link direto para seu site no aplicativo, impedindo os usuários de fazerem compras no próprio aplicativo facilmente. Isso cria um cenário desigual em comparação com o Apple Music e levanta preocupações sobre práticas anticoncorrenciais.

3. Que vantagens a Apple tem na indústria de streaming de música?
– A Apple tem a vantagem de possuir uma plataforma de smartphone popular (iOS) e pode oferecer uma experiência do usuário perfeita ao permitir que os proprietários de iPhones se inscrevam facilmente no Apple Music dentro do aplicativo.

Principais desafios ou controvérsias:

1. Práticas anticompetitivas: A Apple enfrentou inúmeras alegações de comportamento anticompetitivo, principalmente em relação às políticas da App Store e ao tratamento dos desenvolvedores de aplicativos.

2. Concorrência justa: A taxa de 30% que a Apple cobra nas compras no próprio aplicativo tem sido objeto de debate, com críticos argumentando que dá à Apple uma vantagem injusta sobre aplicativos concorrentes.

3. Restrição de vinculação direta: A recusa em permitir a vinculação direta com o site do Spotify representa um desafio para o Spotify e outros serviços de streaming de música na UE, limitando sua capacidade de oferecer uma experiência do usuário perfeita e competir em condições de igualdade.

Vantagens e desvantagens:

Vantagens da decisão da Apple de permitir a exibição de preços:
– Melhora na percepção do compromisso da Apple com a concorrência justa
– Abordagem de uma das disputas em andamento entre a Apple e o Spotify
– Potencial para mitigar repercussões legais e intervenções regulatórias

Desvantagens da decisão da Apple de restringir a vinculação direta:
– Levanta preocupações sobre comportamento anticompetitivo e vantagem competitiva injusta
– Limita a conveniência do usuário e facilidade de compras no próprio aplicativo
– Pode prolongar a disputa em curso entre a Apple e o Spotify

Links relacionados sugeridos:
História do Spotify
App Store da Apple
BBC News: Apple multada em $2 bilhões pela UE

The source of the article is from the blog queerfeed.com.br