Explorando a Auto-Compaixão na Realidade Virtual: Uma Nova Abordagem

13 Março 2024
Kompedium Wirtualnej Rzeczywistości: Promowanie Samo-ojczenia jako Strategii Radzenia Sobie

Recentemente, um grupo de estudantes holandeses participou de um estudo envolvendo uma única sessão de realidade virtual (RV) com o objetivo de aumentar sua auto-compaixão e reduzir a autocrítica. A pesquisa concentrou-se em estudantes conhecidos por suas tendências autocríticas, pedindo-lhes para demonstrar compaixão por um personagem virtual expressando seus próprios pensamentos autocríticos. Este estudo foi publicado na revista “Behaviour Research and Therapy.”

Autocrítica refere-se à tendência de avaliar-se severamente, focando em falhas e deficiências percebidas. Envolve estabelecer padrões elevados e ser excessivamente crítico em relação às próprias ações e decisões. Embora a autocrítica às vezes possa motivar a melhoria pessoal, também pode levar a sentimentos de inadequação, baixa autoestima e piora do bem-estar mental. A autocrítica excessiva pode ser prejudicial, prejudicando o desenvolvimento pessoal e contribuindo para estados emocionais negativos como ansiedade e depressão.

Por outro lado, a auto-compaixão envolve tratar-se com bondade, compreensão e perdão, especialmente em situações difíceis ou diante de falhas. Essa atitude promove a resiliência emocional e o bem-estar geral, servindo como uma estratégia adaptativa de regulação emocional que pode contribuir para a melhoria da saúde mental.

O líder do estudo, Marit Hidding, e seus colegas propuseram-se a investigar se uma única sessão de RV poderia reduzir a autocrítica e melhorar a auto-compaixão ao fazer com que os participantes adotassem uma perspectiva diferente. Como existe uma relação antagônica entre autocrítica e auto-compaixão, foi hipotetizado que aumentar a auto-compaixão poderia diminuir a autocrítica.

Para avaliar isso, os pesquisadores projetaram exercícios de RV com base em uma técnica cognitivo-comportamental chamada “duplo padrão”, na qual os participantes consideravam como falariam com um amigo que exibisse autocrítica semelhante. O experimento envolveu 68 estudantes de psicologia holandeses da Universidade de Groningen, entre 17 e 30 anos, selecionados por seus altos níveis de autocrítica usando a Escala de Autocrítica e Auto-Bondade.

Os participantes foram aleatoriamente designados para dois grupos. Um grupo participou de uma sessão de RV incorporando técnicas de mudança de perspectiva (grupo experimental), enquanto o outro grupo passou por uma sessão de RV similar sem essa técnica (grupo de controle).

Durante o procedimento, os participantes entraram no ambiente virtual para se ambientarem. O pesquisador então discutiu sua autocrítica e os orientou a demonstrar compaixão em papéis subsequentes. Nessas simulações, os participantes foram instruídos a imaginar o personagem virtual como um amigo e tratá-lo com gentileza, representando seus pensamentos autocríticos. Dois desses papéis foram desempenhados. Para o grupo experimental, as sessões de RV foram gravadas e reproduzidas, permitindo aos participantes visualizar a sessão da perspectiva do personagem virtual e ouvir suas próprias respostas compassivas. O grupo de controle não teve essa experiência.

Antes e depois da sessão, os participantes completaram testes que avaliavam a autocrítica e auto-compaixão (Escala de Autocrítica e Auto-Compixão), assim como sentimentos positivos e negativos momentâneos (Escala Visual Analógica). Eles também relataram suas experiências relacionadas à presença de RV (Questionário de Presença em Grupo) e avaliaram suas experiências subjetivas relacionadas à intervenção.

Os resultados mostraram que ambos os grupos experimentaram uma redução na autocrítica e um aumento na auto-compaixão. A reprodução das sessões de RV com perspectivas alteradas não teve um efeito distinto, pois as mudanças observadas foram semelhantes em ambos os grupos. As emoções positivas e negativas permaneceram inalteradas após a sessão. O estudo concluiu que “uma única intervenção de RV baseada na técnica da TCC ‘duplo padrão’ foi eficaz na redução da autocrítica e no aumento significativo da auto-compaixão no grupo de participantes com altos níveis de autocrítica. O presente estudo mostrou que tanto demonstrar compaixão quanto receber sua própria compaixão têm um impacto positivo significativo. Demonstrar compaixão a alguém com uma autocrítica semelhante parece ser suficiente para obter auto-compaixão e reduzir a autocrítica,” como afirmado pelos autores do estudo.

A pesquisa lança luz sobre os potenciais efeitos terapêuticos de intervenções em realidade virtual. É importante ressaltar que, embora este estudo não tenha demonstrado o efeito de tratamento pretendido, ele mostrou mudanças na auto-compaixão e autocrítica em ambos os grupos pós-intervenção. Assim, permanece incerto se a mudança resultou diretamente da intervenção ou ocorreu coincidentemente. Além disso, o estudo avaliou a auto-compaixão e a autocrítica imediatamente pós-intervenção, não a longo prazo.

Perguntas Frequentes (FAQ):

1. O que é autocrítica?
A autocrítica envolve avaliar-se severamente, focando em falhas e deficiências. Pode levar a baixa autoestima e piora do bem-estar mental.

2. O que é auto-compaixão?
A auto-compaixão consiste em tratar-se com bondade, compreensão e perdão. Promove a resiliência emocional e o bem-estar geral.

3. Quais são as consequências da autocrítica excessiva?
A autocrítica excessiva pode prejudicar o desenvolvimento pessoal e contribuir para estados emocionais negativos como ansiedade e depressão.

4. Quais eram os objetivos do estudo?
O estudo visou investigar se uma única sessão de realidade virtual poderia reduzir a autocrítica e aumentar a auto-compaixão ao fazer com que os participantes adotassem uma perspectiva diferente.

5. Qual foi o desenho do estudo?
O estudo envolveu estudantes de psicologia holandeses que foram aleatoriamente designados para dois grupos – um grupo participou de uma sessão de RV com técnicas de mudança de perspectiva, enquanto o outro grupo participou de uma sessão similar sem essa técnica.

6. Como foi a dinâmica da sessão de realidade virtual?
Os participantes tiveram a oportunidade de examinar sua autocrítica e aprender a mostrar compaixão por um personagem virtual que expressava seus pensamentos autocríticos. As sessões de RV foram gravadas e reproduzidas, permitindo aos participantes visualizar a sessão da perspectiva do personagem virtual.

7. Quais foram os resultados do estudo?
Ambos os grupos experimentaram uma redução na autocrítica e um aumento na auto-compaixão. A reprodução das sessões de RV com perspectivas alteradas não teve um efeito distinto, pois as mudanças observadas foram semelhantes em ambos os grupos.

8. As intervenções de realidade virtual têm efeitos terapêuticos?
O estudo sugere que uma única intervenção de realidade virtual pode ajudar a reduzir a autocrítica e aumentar a auto-compaixão. No entanto, é importante observar que o estudo não demonstrou o efeito de tratamento pretendido, mas apenas uma mudança na auto-compaixão e autocrítica pós-intervenção.

9. Existem limitações para o estudo?
O estudo não avaliou os efeitos a longo prazo da intervenção, e a mudança foi avaliada imediatamente após a intervenção.

Links Relacionados:
Behaviour Research and Therapy

— Fonte: Adaptado de “Kompendium Virtualnej Rzeczywistości: Promovendo Auto-Compaixão como Estratégia de Enfrentamento”

The source of the article is from the blog karacasanime.com.ve

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